PSICOLOGIA / PSICANÁLISE

01
PSICANALISE:
I. Que é a Psicanálise?

A Psicanálise é a ciencia do inconsciente, falar de psicanálise nos tempos atuais é contar com um recurso fundamental descoberto e inventado por um psicanalista que tinha como formação primeira, a de ser um homem da ciência, médico neurologista, que percebeu que os sintomas e as doenças que seus pacientes tinham, não pertenciam ao âmbito do corporal, portanto, do biológico. Esse homem é o Dr. Sigmund Freud, médico austríaco que viveu nos idos de 1856-1939; ele escutou através dos relatos de seus pacientes que o sofrimento que eles sentiam, transcendiam ao biológico, estavam ligados ao psíquico, ao discurso que eles apresentavam, sem saber o que diziam.
Através da psicanalise, o homem compreende-se, resolve-se e melhor atende seus semelhantes, bem como a sociedade em que vive. No nosso inconsciente, resiodem os desejos e as plsoes (instintos). No inconsciente nós guardamos todas as nossas impressões, como marcas inapagáveis e que nos acompanham por toda a vida. 
 
II. Para que serve a Psicanálise?
Serve para tratar das doenças emocionais nos seus sintomas neuróticos, como: fóbias (medos), conflitos pessoais e interpessoais, disturbios de comportamentos, disturbios do sono, doenças emocionai, depressões, bloqueios, inibições, traumas, transtornos de pânico, conflitos conjugais, disturbios sexuais, recalques, anciedades, neuroses, estresse, angustias, drogas dentre outros problemas. Esses males provocam na pessoa um quadro de insatisfação e mal-estar generalizado, diminuindo o seu prazer de viver, repercutindo ainda, negativamente, nas suas relações familiares, de trabalho, enfim, prejudicando a sua auto-estima e sua qualidade de vida.
Pessoas com esses problemas, sente-se perdida dentro de sí mesmas, procura uma saída e não encontra. Por isso é importante que procure um psicanalista, que com a tecnica psicanalista, vai orientá-la, analisando o seu material verbalizado, encontrando a causa ou causas específicas de tais sintomas. Disto decorre a cura, o que traz de volta o prazer na vida.

José Nilton Barbosa - contato: (77) 3441 5385

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02
DEPRESSÃO ONDE ESTÃ?

Algum dia desses passado, eu lí essa alegoria da mesa, é interessante. Leia com atenção; pode ser que esta seja a sua situação:


Eu era uma mesa novinha. Bonita. Feita pelas mãos do melhor carpinteiro do mundo... Fui entalhada com amor, com matéria Fui entalhada com amor, com matéria prima de qualidade. Nasci forte. Meus detalhes foram esculpidos com sentimento, com o carinho das mãos do meu pai. Não há outra mesa como eu em toda Terra. Participei de bons momentos. Ajudei muito.

Estive presente nos tempos de alegria e nos tempos de dificuldade. Sempre firme, segurando tudo e a todos. Jamais rejeitei uma carga, mesmo que estivesse acima da minha capacidade... Quanto significado tive na vida dos que me rodeiam! Participei do progresso, da luta.

Recebi lágrimas e risos. Sempre me doei e sei que se não estivesse ali, faria muita falta. Mas, como sempre estava, quase nunca era notada. Quanto significado tive na vida dos que me rodeiam! Participei do progresso, da luta. Recebi lágrimas e risos. Sempre me doei e sei que se não estivesse ali, faria muita falta. Mas, como sempre estava, quase nunca era notada.

E assim transcorreu minha vida. Como a vida da maioria das mesas: sempre muito participante, cooperando, mas sem reclamar muitos cuidados. Afinal a função da mesa é servir. Mas o tempo passou, e com ele, e a falta de cuidado, fui me desgastando. Minhas quinas um pouco rachadas tornaram-se ásperas. Às vezes, acabava ferindo alguém, mas não era de propósito.

Talvez, se tivessem me restaurado no início, eu voltasse a ser bela e útil como antes. Mas a vida é tão corrida e não há tempo a perder com restaurações... Mesmo apesar do desgaste, do mau uso e da falta de cuidado, prossegui em minha missão, doando o melhor de mim.

As pessoas ao redor acostumaram-se com minhas arestas e, para evitar um ferimento, desviavam-se de mim.

Apesar do meu esforço em resistir, pude perceber que algo me roía por dentro. Já não tinha a mesma força de antes. Sentia minhas pernas fraquejarem ao menor peso. Meu tampão antes tão belo e forte, agora cheio de manchas e rabiscos, parecia afundar em si mesmo.

Senti medo, pois não sabia o que estava acontecendo, mas ainda queria servir e estar presente. Um dia, quase sem perceber, desmoronei.

Todos dão uma desmoronada, um dia. O peso era pequeno, mas para mim parecia uma tonelada! Quebrei o que estava sobre mim e também algumas coisas à minha volta.

Feri os que eu mais amava, pois estavam mais próximos na hora da queda.

Todos me olharam com espanto, alguns com indignação, outros com raiva.

Ninguém esperava aquilo. Nem eu. Mas já havia sido devorada, em meu interior, por bichinhos rápidos e silenciosos chamados “cupins”.

Os cupins costumam deixar uma “sujeirinha”, mas a pressa, às vezes, nos impede de parar e socorrer a mesa antes que ela desabe. Afinal ela ainda está servindo para a sua finalidade... Sabe, moça, esse cupim se chama DEPRESSÃO.

A mesa sou eu. A mesa é você. É sua mãe que lhe importuna. É seu avô que reclama demais. É seu filho rebelde. É seu namorado ciumento e estressado. É o desemprego. O marido ausente e pessimista. É a esposa impaciente. Relendo a história da mesa, você poderá considerar sua própria vida, e a vida daqueles que a cercam.

Estamos caminhando para o mesmo fim? Eu lhe digo. Mesmo que sua mesa tenha caído, mesmo que ela tenha quebrado muitas coisas e pareça imprestável; mesmo que vá dar muito trabalho consertá-la, CONSERTE-A!

Não descarte seus pais, seus filhos, seu cônjuge, seus amigos. Não descarte a si mesma!  É possível a restauração!

A pessoa deprimida é aquela que doou tudo de si, que esvaziou-se por completo para alcançar algo que ela considerava um bem...

A pessoa deprimida precisa de companhia. Alguém que ajude a encontrar o melhor material para preencher os vazios que a depressão causou. Que ajude a aparar as arestas. Alguém que a queira nova outra vez.

Se, para todo bem, há uma participação Divina, Deus neste momento está providenciando o necessário para que você encontre forças e alternativas para ajudar. Se você está em depressão, erga os olhos. A ajuda vem do alto.

Mas também vem dos lados: de um abraço, uma conversa, uma carta, um e-mail.

Lembre-se de que, para Deus, tudo é possível.

É POSSÍVEL SER UMA MESA NOVA!

“A depressão é uma travessia... Um estado de espírito... Um momento...

Ela pode durar muito ou pouco. Mas, em qualquer das hipóteses, fica mais fácil na companhia de Deus, da família,e dos amigos verdadeiros.

Confie!
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03

COMO SE PREVENIR CONTRA A DEPRESSÃO

Que é a deprerssão? Um abismo de tristeza- Depressão
Para começar, essa matéria, quero fazer uma distinção entre a tristeza e a depressão.
O que é a tristeza? É um estado de desalento, falta de alegria, infelicidade, lástima, etc.
E na depressão o que ocorre?
Ora, do que temos escutado, lido ou assistido, a Depressão é um estado clínico onde encontramos uma tristeza. Mas não é somente tristeza, mas uma falta de energia, falta de desejo muito grande e uma abulia que impede o sujeito de desenvolver normalmente suas atividades: como trabalhar, namorar, comer, conversar com amigos, desempenhar suas tarefas costumeiras e até aquelas as que lhe davam prazer. Dorme mal ou dorme muito. Na verdade as que lhe davam prazer eles a tinham abandonado bem antes.

Aqui vão as dicas de como podemos nos livrar da depressão:

1) Mantenha sua confiança em Deus. "Os que confiam no Senhor são como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre". (Salmo 125:1)

2) Saiba que o desânimo pode ser experimentado por todos nós. "Sei passar necessidade, e também sei ter abundância. Em toda maneira, e em todas as coisas aprendi tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância, como a padecer necessidade". (Fp 4:12)

3) Aprenda a lidar com o sentimento de ira e com a culpa. "Irai-vos, e não pequeis: Não se ponha o sol sobre a vossa ira, e não deis lugar ao diabo." (Ef 4:26,27)

4) Saiba enfrentar os pensamentos negativos. "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai". (Fp 4:8)

5) Construa relacionamentos de amizades saudáveis. "O homem que tem muitos amigos pode vir à ruína, mas há um amigo mais chegado do que um irmão". (Pv 18:24)

6) Seja solidário com as pessoas que precisam de ajuda. "Ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse Jesus: Vai, e faze da mesma maneira". (Lc 10:37)

7) Tenha uma disciplina alimentar e pratique exercícios. "Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias, fazendo que se nos dêem legumes a comer e água a beber". (Dn 1:12)

8) Procure manter o coração sempre transbordando de alegria. "Mas alegrem-se todos os que em ti confiam; exultem eternamente, porque tu os defendes. Em ti se gloriem os que amam o teu nome.". (Sl 5:11; ler também Sl 4:7; Hc 3:17-19).
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04

A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO AFETIVA


Para a psicanálise, o homem é o resultado das variadas relações que lhe sucedem desde o seu nascimento e a partir desta visão analítica, as primeiras relações que marcam a sua infância são as mais significativas para a formação do seu caráter.


Os primeiros agentes desse importante processo de montagem inter-pessoal, são os pais. Eles são os que mais influenciam nesse processo, para que aja uma satisfatória adaptação do novo sujeito em formação. Por isso a criança precisará “internalizar de forma positiva” as imagens de seus pais. Ou seja; a relação afetiva que a criança vivencia junto a seus pais, lhe proporciona um forte senso de auto-confiança, assim ao aprender confiar em seus pais, passa intimamente a confiar em si mesma.


Para a psicanálise o bom relacionamento entre pais e filhos, é de grande importância. Cada um dos pais influencia um aspecto importante da personalidade em formação; a mãe é o símbolo da vida afetiva, por isso sua presença é vital para o equilíbrio emocional da criança; já o pai que é símbolo da relação que a criança deve ter com o mundo externo, com sua presença afetiva, é o elemento que dá acesso a lei, sua imagem é demonstração da necessidade racional de se vincular a uma norma externa.

Infelizmente, estamos vivendo um tempo de crise na família.


Nossa vivência social tem sido fortemente marcada pela dissolução familiar, cada vez mais mães solteiras são obrigadas à cumprir duplamente às funções materna e paterna, e nem sempre esse esforço feito pela mãe em suprir o modelo paterno dá resultado, ela por força de uma necessidade óbvia, acaba por se ausentar por muito tempo (visando sustentar economicamente a família), com essa ausência muito prolongada traz conseqüências extremamente negativas.
Segundo uma pesquisa, divulgada algum tempo atrás, pela Fundação Casa (antiga FEBEN), revelou as conseqüências funestas da desestruturação da família, bem como, mostrou claramente que há uma forte ligação entre a ausência da imagem paterna e o ingresso precoce na criminalidade. A referida pesquisa revelou que em São Paulo, 51% dos menores infratores internos nas unidades da Fundação Casa não conviviam com o pai, também, e mostrou ainda estatisticamente que estatisticamente grande maioria dos menores infratores são do sexo masculino.
No caso das meninas, foi feito um levantamento feito pela Casa do Adolescente, um órgão governamental que oferece orientação sexual aos jovens, de acordo com esse levantamento estima-se que cerca de 40% das garotas atendidas pelo projeto, foram abandonadas pelos parceiros antes do nascimento do bebê e, grande parte dos que permaneceram juntos com as parceiras mais tempo, nem sequer visitaram a criança na maternidade.


Lamentavelmente, constatamos que as famílias mais pobres são as mais atingidas e, levando a uma desestruturação em série e acabando por perpetuar a ausência do modelo paterno, levando enfim, na delinqüência infantil e na criminalidade.
Todavia, o estudo citado indica que é cada vez maior a participação de jovens da classe média envolvidos com a marginalidade, o que comprova a idéia de que não é propriamente a pobreza o elemento principal na delinqüência juvenil (embora seja incontestável que tal situação sócio-econômica é um elemento agravante) e, sim, a carência afetiva sentida nessa fase tão importante para montagem pessoal.
O estilo capitalista em que vivemos é o maior fomentador da crônica desestruturação familiar contemporânea. Porque é cada vez mais comum nos consultórios psicanáliticos a presença de pais desatentos (para não dizer apáticos) em referência a educação familiar, os mesmos estão muito interessados em sua “realização profissional”; pessoas que querem uma desejável estabilidade econômica para consumirem todas as mercadorias oferecidas pelo sistema, essa ânsia por um reluzente sucesso econômico, acaba por enfraquecer às relações afetivas, por fim, as famílias ficam cada vez mais ricas e estáveis financeiramente e, contraditoriamente, cada vez mais pobres e vazias afetivamente.
Escolher educar afetivamente nossos filhos se configura muitas vezes como um contra-senso frente à lógica vigente, afinal, ao escolher devotar mais tempo e afetos aos que nos são caros, muitas vezes perdemos “dinheiro”, ou valiosas oportunidades de ascensão profissional, porém, toda escolha existencial implica em certa “perda”, o que devemos mensurar é o que consideramos subjetivamente de maior valor. Entender bem a vivência infantil e dar suporte afetivo a criança, se configura certamente na melhor forma de ler no presente, o futuro da humanidade.


Fonte de pesquisa: internet




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